23 unidades de Note 7 já pegaram fogo nos EUA desde recall

Nesta quinta-feira (13) a Samsung anunciou que 23 unidades do Galaxy Note 7 pegaram fogo nos EUA desde a convocaçao de recall inicial, em 15 de setembro. A maioria desses casos representa unidades não substituídas pelo programa, mas ainda sim é um número alarmante para um dispositivo que recebeu um segundo recall a somente algumas semanas atrás. Além disso, vale ressaltar que este número é apenas dos EUA.

Há alguns meses atrás, muitos divulgaram o Samsung Galaxy Note 7 como potencialmente o melhor celular Android de 2016, e por próprio mérito. O carro-chefe da Samsung aparentemente tinha tudo de bom: uma ótima tela, hardware poderoso, duas ótimas câmaras, a extremamente útil S-Pen, e ainda um corpo à prova d'água. O phablet deveria concluir com chave de ouro a programação de lançamentos da Samsung para a linha Galaxy em 2016, que iniciou com o lançamento dos aparelhos Galaxy S7 e Galaxy S7 Edge no início deste ano. Infelizmente, aconteceu o inesperado.

A versão definitiva do Galaxy Note 7 ainda não existe e a Samsung aparentemente ainda não concluiu sua investigação sobre o transtorno, causado por falha que resulta em superaquecimento da bateria.

O Galaxy Note 7 estreou no final de agosto e logo depois surgiram os primeiros relatos de unidades que pegaram fogo. Samsung convocou um recall mundial do dispositivo em setembro, passou algumas semanas estudando os casos e anunciou que os defeitos da bateria haviam sido resolvidos.

Como as unidades substituídas do Galaxy Note 7 mostraram ser tão perigosas quanto às unidades que deram início ao recall, a Samsung foi forçada a emitir um segundo recall de forma inédita, e interromper as vendas do dispositivo que todo mundo estava esperando ser um enorme sucesso.

Infelizmente, a Samsung não quis aproveitar a oportunidade para divulgar uma atualização com novas estatísticas sobre o processo de recall do flagship.