
A Apple elevou o preço mensal do seu serviço de vídeo três vezes em três anos, mas o número de assinantes continua avançando mais rápido do que se imaginava. Em entrevista ao podcast “The Town”, o vice-presidente sênior (SVP) de Serviços, Eddy Cue, afirmou que o total de usuários do Apple TV é “significativamente maior” que os 45 milhões ventilados recentemente — sem, no entanto, cravar um número.
Até aqui, estimativas do FlixPatrol — empresa que monitora popularidade e audiência de plataformas de streaming — colocavam o Apple TV (novo nome do antigo Apple TV+) com 30 milhões na comparação global, o que, se confirmado, o deixaria logo acima do Peacock (41 milhões). A fala de Cue, porém, indica que essas projeções podem estar subdimensionadas.
Construir uma base de assinantes em streaming não é simples, e a Apple encara desafios extras. Netflix saiu na frente com anos de vantagem, enquanto rivais ligados a estúdios de Hollywood partem de catálogos legados extensos. A Apple, por sua vez, começou do zero, apostando em séries e filmes originais.
A pandemia e a greve dos roteiristas também atrasaram produções. “É muito mais difícil do que parece”, disse Cue. “Não previ ficar um ano e meio sem produzir, nem uma greve de nove meses. Ficamos um pouco atrás do que eu gostaria, mas o ponto em que estamos hoje é ótimo.”
O crescimento ocorre apesar das reajustes anuais de preço e da recente renomeação para Apple TV, que agora identifica tanto o serviço de streaming quanto o aplicativo e o dispositivo Apple TV 4K — mudança que gerou certa confusão entre consumidores.
Ainda assim, o comentário de Cue sinaliza tração comercial e sugere que a Apple vem convertendo lançamentos originais em atração de público, mesmo sem um acervo histórico tão amplo quanto o dos concorrentes.
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