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Empresa expõem quase 235 milhões de perfis do Instagram, TikTok e YouTube

Essas informações podem ser usar para enviar spam e phishing às pessoas cujas informações estão no banco de dados

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Uma empresa de análise de mídia social chamada Social Data expôs um banco de dados com informações de quase 235 milhões de perfis do Instagram, TikTok e YouTube. O arquivo não tinha proteção por senha e não exigia nenhuma forma de autenticação para acessar. Ele continha dados como nomes, informações de contato, imagens e estatísticas sobre seguidores.

O pesquisador de segurança Bob Diachenko da Comparitech descobriu três cópias idênticas do banco de dados em 1º de agosto. Não está claro se um indivíduo ou grupo malicioso obteve as informações expostas. A Comparitech diz que não sabe por quanto tempo os servidores ficaram vulneráveis antes de encontrá-los.

Aproximadamente uma em cada cinco registros incluía um número de telefone ou endereço de e-mail associado. Essas informações podem ser usar para enviar spam e phishing às pessoas cujas informações estão no banco de dados.

A Social Datapode ter ligação com a Deep Social, uma plataforma de análise que foi fechada em 2018 depois que o Facebook a baniu de suas APIs de marketing. Em um comunicado à Comparitech, um porta-voz da Social Data disse que a empresa obteve todas as informações em seu banco de dados reunindo-as de perfis visíveis publicamente. Isso sugere que a Social Data obtinha os dados automaticamente usando uma prática chamada coleta de dados. Embora seja legal nos EUA, a extração de dados é algo que quase todas as plataformas on-line proíbem por meio de seus termos de uso.

É algo que tem estado muito nos noticiários recentemente. No início de 2020, o jornal The New York Times publicou um relatório sobre a Clearview AI, uma startup que fornece software de reconhecimento facial para agências de aplicação da lei na América do Norte. A Clearview AI construiu seu banco de dados de imagens usando dados disponíveis publicamente de sites como Facebook, Twitter e YouTube. Todas essas redes sociais solicitaram que a startup interrompesse essa coleta de dados. A Clearview planeja argumentar que tem o direito de copiar os dados das pessoas.

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