Depois que Amazon, Microsoft e Meta realizaram demissões em massa, o Google está fazendo o mesmo ao dispensar cerca de 6% de sua força de trabalho mundial, o que equivale a cerca de 12.000 pessoas.
Para comparação, a última rodada de demissões da Amazon cortou 18.000 empregos (6%), o corte da Microsoft foi de 10.000 empregos (5%), enquanto a Meta teve que liberar 11.000 pessoas (13%). Portanto, a demissão do Google não é muito maior, mas ainda há muita gente prestes a ficar sem emprego. Todas as empresas na indústria de tecnologia estão se preparando para a crise econômica e procurando uma maneira de cortar custos. Naturalmente, o corte de empregos é um dos remédios que as empresas podem usar.
O CEO do Google, Sundar Pichai, disse em um comunicado oficial que o restante da equipe do Google deve se concentrar mais do que nunca e trabalhar com um senso de grande urgência. O executivo acrescentou que o Google se esforçará mais para desenvolver seus serviços baseados em Inteligência Artificial, a fim de competir com empresas rivais que trabalham em projetos semelhantes.
A receita do Google este ano cresceu para US$ 69 bilhões, mas os lucros reais encolheram para US$ 13,9 bilhões. E com a expectativa de que as economias globais enfrentem sérios desafios em 2023, o Google está tentando agir antes que as coisas piorem muito.