iPhone dobrável pode usar titânio e alumínio

A Apple deve lançar em 2026 seu primeiro iPhone dobrável, apelidado informalmente de iPhone Fold. Segundo uma nota a investidores de Jeff Pu, conhecido por antecipar planos da Apple, o aparelho usará uma estrutura que combina titânio e alumínio no chassi.

A escolha chama atenção porque os iPhones Pro trocaram o aço inoxidável por titânio recentemente e, neste ano, iPhone 17 Pro e 17 Pro Max voltaram ao alumínio. Titânio é mais resistente e leve, enquanto alumínio facilita a fabricação e ajuda a controlar peso e custo — a combinação pode equilibrar rigidez e durabilidade em um corpo dobrável.

Há relatos divergentes. O analista Ming-Chi Kuo chegou a dizer que o iPhone Fold teria chassi 100% em titânio, com dobradiça (o mecanismo de abertura) mesclando titânio e alumínio. Ou alguém interpretou mal os planos, ou a Apple ajustou o projeto ao longo do desenvolvimento.

Nas telas, a expectativa é de um painel externo de 5,5 polegadas (a “tela de capa”, usada com o celular fechado) e uma tela interna dobrável de 7,8 polegadas. Esse formato permite alternar entre uso compacto e uma área maior para produtividade e vídeo quando aberto.

No biometria, o rumor indica ausência de Face ID (reconhecimento facial por sensores) e a volta do Touch ID (leitor de impressão digital). A mudança pode reduzir espessura do conjunto e simplificar a integração sob a tela ou na lateral.

Do lado do software, o iOS 27 — previsto para o ano que vem — deve trazer recursos específicos para o formato dobrável, otimizando interface e apps para diferentes orientações e tamanhos de tela, algo inédito na linha iPhone.

Como sempre, trata-se de informações não confirmadas. A Apple não comentou os rumores sobre o iPhone Fold, seus materiais ou datas. Ainda assim, o cenário aponta para um lançamento que combina titânio e alumínio, telas de 5,5” e 7,8”, Touch ID e um iOS adaptado ao novo formato — ingredientes que colocam a Apple na disputa dos celulares dobráveis de 2026.