Em janeiro, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou uma lista de 9 empresas que estariam sob o controle das Forças Armadas chinesas, entre as quais a fabricante chinesa de smartphones Xiaomi estava incluída. Depois de a Xiaomi contestar a decisão no mês passado, um juiz federal dos EUA bloqueou temporariamente a entidade de fazer cumprir as consequências da decisão.
Uma consequência de estar nesta lista de restrições dos EUA é que qualquer investidor americano que possua ações ou participações na empresa seria forçado a vendê-las/aliená-las. Os americanos também seriam impedidos de possuir qualquer participação na empresa no futuro.
Em fevereiro, a Xiaomi apresentou uma queixa contra a decisão, qualificando-a de "ilegal e inconstitucional" e argumentou que a empresa não era controlada pelos militares chineses. Depois de revisar a decisão, o magistrado declarou que "os réus não argumentaram quais os interesses de segurança nacional são convincentes neste caso".
Em resposta à decisão do juiz, a Xiaomi divulgou um comunicado:
"A empresa reitera que é de capital aberto e operada e administrada de forma independente, oferecendo produtos eletrônicos de consumo exclusivamente para uso civil. Acreditamos que essas acusações são arbitrárias e caprichosas, e o juiz concorda. A empresa continuará a solicitar que o tribunal remova definitivamente a restrição."