O segundo tribunal mais alto da União Europeia confirmou uma sentença anterior e considerou a Qualcomm culpada por preço predatório. No entanto, a última decisão reduziu a multa de € 242 milhões para € 238,7 milhões.
O caso diz respeito ao contrato da Qualcomm com a desenvolvedora britânica de software Icera, que agora faz parte da Nvidia. Entre 2009 e 2011, a Qualcomm vendeu chips abaixo do custo para a referida empresa, cuja prática visaria excluir outros concorrentes do potencial acordo.
A Qualcomm apresentou vários recursos, incluindo um que alega que o acordo entre as partes representou apenas 0,7% do mercado, tornando o caso bastante insignificante. No entanto, a justiça europeia aceitou apenas o pedido por uma redução da multa. Mas a situação não termina aí, pois a Qualcomm agora pode apelar ao Tribunal de Justiça da União Europeia, que é o nível mais alto do judiciário europeu.